AUTOAMOR

Não sei bem se o termo autoamor consegue descrever o maravilhoso sentimento de se reconhecer e admirar como se é. Diria que autoamor se trata de uma experiência mágica e ao mesmo tempo concreta como ter os pés no chão.

Muitas dores nascem de não se aceitar características pessoais que nos definem. Muito cansaço surge da luta sem fim contra os limites do próprio corpo. Quando, enfim, se entende que lutar contra seu tipo físico na busca de uma imagem perfeita idealizada descobre-se que há dois caminhos:

• Desesperança
• Superação e aceitação

A palavra desesperança é forte, mas ela é companheira constante de quem se esforça somente pela perfeição estética. Quanto mais investe-se na aparência, mais infeliz se sentem. Os excessos para ter a superfície admirável leva a um vazio interior. Certos vazios são a causa de muitos exageros na imagem.

Buscar uma vida plena leva a sentimentos bons. Enquanto que viver correndo do espelho ou para ele só torna as coisas mais difíceis. Fica mais difícil valorizar as coisas que te deixam alegre se só o espelho for importante. Se durante uma conversa com pessoas legais você só pensar no quanto sua vida seria melhor se estivesse mais magra ou sua pele mais lisa, então as coisas boas e frequentes da vida perdem a graça.

Reconhecer o seu valor aumenta a consideração que você tem por si mesma. Se os elogios de fora não chegam, faça algo novo, observe o que você faz bem e não tão bem (talvez no que seja péssimo). Reconhecer seus pontos fortes ajuda na autoadmiração.

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